Governo quer acelerar produção nacional de fertilizantes

O Ministério de Minas e Energia, em conjunto com o Ministério da Agricultura a Civil, estudam medidas para acelerar a produção nacional de fertilizantes e acelerar a exploração das matérias-primas em solo nacional. A intenção é reduzir os preços dos insumos, que já aumentaram 300% nos últimos dois anos e estão pesando no bolso do produtor.

O deputado Luis Carlos Heinze, sub-relator da proposta de fiscalização e controle da Comissão de Agricultura, se reuniu com o diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral, Miguel Antonio Nery, para discutir alternativas. O governo pretende pressionar as empresas que já estão com a concessão de minas e jazidas a começarem logo os trabalhos. O trabalho é para agilizar, no menor tempo possível, os trabalhos das empresas que já possuem a concessão e ainda não começaram a explorar os produtos.

O país importa atualmente quase 80% dos insumos e esta dependência impede que o Brasil influencie nos preços praticados no mercado mundial, que já aumentaram mais de 300% nos últimos anos.
O potássio foi a matéria-prima que mais subiu de preço. Segundo a cooperativa agrícola do Centro-Oeste, a tonelada do produto passou de US$ 140 para mais de US$ 850 nos últimos oito anos. E o problema é ainda maior, pois 90% do potássio consumido no Brasil é importado.

O país possui apenas uma reserva de potássio em funcionamento, que fica no Estado de Sergipe. Há outra ainda inexplorada na Amazônia.
A mineradora da reserva de sergipe já nos informou a possibilidade aumentar a produção do local e nós estamos estudando esta possibilidade. Existe ainda uma outra no seio da floresta amazônica e já começaram os estudos para avaliar a possibilidade de exploração do potassio no local – afirma Nery.

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